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“Já escrevi que as palavras entram no cio quando eu faço carícias para elas.
Elas chegam a me convidar. Eu aceito os convites.
E temos uma relação quase carnal para o poema.
Todas as palavras que uso me contêm.
Fica mesmo parecendo que a linguagem é concubina minha.
Já pensei nisso seriamente e me achei um tarado.”
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Manoel de Barros
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2 comentários:
Bom dia, Dalva!
Realmente certas palavras, certas leituras nos enchem de prazer, nos encantam os lábios e a mente!
A alma fica, geralmente, colorida!
Um beijo e bom domingo!
Oi, Mel!
Adorei esse trecho que Manoel de Barros escolheu para falar de sua relação com o poema, as palavras... muito intenso e lírico!
Beijos e boa semana!
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