sexta-feira, 3 de julho de 2009

Bipolar

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Steve Haslip apresenta "Bipolar Chair", uma simples cadeira de madeira que representa uma manifestação física de uma característica humana, onde dois estados vivem interligados, mas totalmente opostos um ao outro.
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Para traduzir em forma palpável manifestações Bipolares, metade da cadeira esta sólida e a outra metade desidratada em milhares de migalhas de madeira.
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Com um espelho no meio que liga os dois mundos e cria a ilusão de que eles estão completos, a obra foi exposta em um estande no ICFF, onde ganhou o Editor’s Award for Best Booth.
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4 comentários:

Flavio Ribeiro disse...

Amiga Dalva,

vim desejar-lhe um bom final de semana e parabenizo-a pela excentrica obra Steve Haslip... muito criativo e interessante (aliás, como tudo o que vc posta por aqui)

Abraço carinhoso.

Anônimo disse...

Dalva, minha Flor querida!
Bom dia!
Fiquei impressionado com a obra que você apresentou na sua postagem: linda e convidativa. Fiquei com vontade de circular em torno dessa cadeira-espelho.

Parece-me um convite para pensar a bipolaridade, a dualidade, a continuidade e a relação parte-todo, numa perspectiva micro-macro cosmos.
Eu, apesar disso, a vejo duma ótica dialógica.
Dois lados opostos e não conciliáveis, ainda que possivelmente unidos/desunidos pela diferença... simultaneamente.

Bipolar quer dizer dois pólos. Óbvio.
Em Psicologia e em semiologia psiquiátrica... o termo se refere a um transtorno de afeto e humor que pode ter consequencias muito graves e sérias.

Quero dizer: a bipolaridade não é uma característica humana; o que é humano, por assim dizer... é a multipolaridade, ou seja, somos compostos e compomos diferentes fios, novelos... nos quais nos tecemos... numa quase interminável rede de acontecimentos psíquicos, sociais, históricos, geográficos, existenciais, poéticos, sentimentais, emocionais, espirituais, relacionais, intelectuais, racionais, afetivos, comunicacionais... etc.

Obrigado pela oportunidade que você me deu de... colocar isso em palavras: estímulo que veio desse pelo post e dessa bela obra de arte.
Grande abraço.

Dalva Nascimento disse...

Olá Flávio!

Essa obra de Haslip tem o poder de despertar sentimentos bem extremos ao nos revelar esses opostos que carregamos dentro de nós, o que pode ser bem instigante.

Bom final de semana, querido!

Bjs.

Dalva Nascimento disse...

Meu querido amigo C.,

Muito estimulante essa obra de Haslip, bem como o teu comentário. Creio que o autor não pretendia destacar com a obra o transtorno bipolar, mas exatamente a dualidade da personalidade humana... a eterna questão: Seremos quem fomos? Somos quem somos?
Afinal, quem não procura por aquele outro que se esconde dentro de si, aquele que fica do outro lado do visível, da realidade?

Obrigada por sua visita e comentário estimulante!

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