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Quem foi Kiki de Montparnasse?
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Kiki de Montparnasse foi uma das mulheres mais carismáticas da Paris dos anos 20 e 30. Sensual e polêmica, sempre viveu além de seu tempo. A boêmia marcou sua vida, e foi uma das primeiras mulheres a se tornarem independentes no século XX.
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Seu nome verdadeiro era Alice Prin, nascida na vila francesa de Châtillon-sur-Seine em 02 de outubro 1901 . Filha ilegítima, foi criada pela avó materna numa vida de grandes privações. Aos 12 anos foi enviada para morar com sua mãe em Paris, a fim de procurar um emprego.
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Trabalhou em lojas, padarias e aos 14 anos começou a posar nua para diversos artistas, transformando-se muito rapidamente em uma modelo muito popular.
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Teve uma vida amorosa conturbada, tornando-se amante de Man Ray, com o qual viveu por muitos anos, e que é o autor de diversas de suas fotografias, desenhos e pinturas mais famosas. Ele imortalizou para sempre a imagem de Kiki, numa silhueta forte e curvilínea, uma de suas obras mais conhecidas, O Violino de Ingres (1924).
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Kiki foi a musa de toda uma geração que ansiava por sair da ressaca da I Guerra Mundial.
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Além de modelo Kiki se destacou como atriz, cantora de cabarés, pintora e desenhista,
mas o que a marcava era sua personalidade forte e ousada, fazendo dela um símbolo da emancipação feminina do século 20.
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Tornou-se símbolo de uma Paris boêmia e criativa, e foi declarada, aos 28 anos, Queen of Montparnase – "Kiki of Montparnasse".
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Sua vida foi glamourosa e marcada pela boemia, o que contribui para que já aos 16 anos se tornasse dependente da cocaína e do álcool, o que fazia com que todo o seu dinheiro ganho fosse usado para sustentar seus vícios que, afinal, causaram sua morte aos 51 anos, em Sanary-sur-Mer.
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Um grande número de artistas e admiradores compareceram ao seu funeral, e sua sepultura no Cemitério de Montparnasse foi identificada com os dizeres:
“Kiki, 1901-1953, cantora, atriz, pintora. Queen of Montparnasse.”
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Hoje em dia Kiki está de volta aos holofotes. Sua vida agitada foi retratada em uma ótima biografia – em formato HQ, lançada no Brasil pela editora Record.
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A publicação leva o leitor à história dessa mulher fascinante e polêmica, desde sua infância pobre até o envolvimento em escândalos e tórridos relacionamentos amorosos na vida adulta.
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9 comentários:
Oi Dalva, tudo bem?
Pois é, gosto desse seu cantinho cultural. Já tinha sentido falta dele.
Dela já tinha ouvido falar. Legal que sai a biografia dela pela Record.
Boa semana
Bjao
Interessante,Dalva!beijos,chica
Mas uma mulher rara que eu não conhecia...
(Desculpe a ausência, semana de provas)
Milhões de beijos
Gosto muito da série 'Feminino Plural'! Sempre uma história curiosa, uma figura feminina especial... pena que a maioria delas, de alguma forma, terminam envolvidas em situações trágicas, não?
Adorei o post!
Jr.
Como já visitei duas vezes o Cemitério de Montparnasse levada pela curiosidade, uma das vezes apercebi-me do local onde ela está sepultada, gostei de saber mais sobre ela! obrigada pela informação tão bem estruturada.
Bjs
Linda Kiki de Montparnasse, brava mulher do começo do século XX. Mulheres como ela abriram caminhos para nós.
Oi, Dalva!
Logo cedinho venho aqui: excelente maneira de começar o dia!
Adorei o post, assim como adoro este seu espaço. Beleza!!!
Um abraço
PS- Fiquei felicíssima com sua visita! Volte sempre lá, que a casa é sua. Você tem cadeira cativa...
Outro abraço
Gosto de biografias, Dalva
Vou procurar comprar.
Ótima postagem , sempre interessante a vida das artistas parisienses.
abraços
Muito interessante, uma história de vida que abre espaço para entender a história de uma época e de um gênero... Muito interessante mesmooo e as imagens então, falam por si dessa mulher encantadora cuja a força atravessa o tempo!!!
Amei!! \o/
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