No Segundo Domingo de Maio
Gabriel Nascente
Endoidaste, mãe,ao jogar
Teus olhos no brilho dos meus,
Ao deixar teu sangue encher de auroras
A solidão tumultuada do meu...
Ralha comigo, mãe;
Sou reles inventor de sonho....
Eu me transbordo nos bálsamos do teu afeto.
Os pirilampos brincam
De embalar orquídeas
Na palma de tua mão.
Sei, mãe, que sou cúmplice
Desta pátria sem homens.
Mas não fali; estou lúcido,
Louco,
Atirando arroz aos pardais
Na madrugada.
3 comentários:
Umas doçuras essas imagens Dalva e a poesia também muito delicada.
Obrigada e que todas as mães tenham um dia feliz.
abraço
Muito interessante.
BJao e uma linda semana
Linda poesia e imagens bem escolhidas!beijos,chica
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