Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos seus amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio, e, em cada homem honesto, acumula-se um número bastante considerável de coisas no gênero. E acontece até o seguinte: quanto mais honesto é o homem, mais coisas assim ele possui (…)
Agora, quero justamente verificar: é possível ser absolutamente franco, pelo menos consigo mesmo, e não temer a verdade integral?
Fiódor Dostoiévski
in Memórias do Subsolo
Crédito da Imagem: Fotografia - Woman Standing Behind Curtains, de Bruno Ehrs
2 comentários:
Olá, lindo como sempre aqui, volte sempre que puder no meu blog, beijos.
Ainda tenho verdades que prefiro deixar guardadas, em uma caixinha que só eu tenho acesso. De vez em quando, tiro a poeira com cuidado, a abro e visito o espaço. Algumas verdades me deixam tristes, mas a maioria faz o meu coração transbordar... de alegria!
Linda mensagem!
Meu carinho!
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