quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Insônia



"Ó sono, ó gentil sono, ama da natureza, que motivo de espanto em mim descobres, para as pálpebras não me vires cerrar, nem mergulhares meus sentidos no olvido?" 
(Shakespeare)

Crédito da imagem: Bert Van den Roye / Stock.Xchng

De vez em quando a insônia vibra com a nitidez dos sinos, dos cristais. E então, das duas uma: partem-se ou não se partem as cordas tensas da sua harpa insuportável.
No segundo caso, o homem que não dorme pensa:  "o melhor é voltar-me para o lado esquerdo e assim, deslocando todo o peso do sangue sobre a metade gasta do meu corpo, esmagar o coração."

Carlos de Oliveira, Trabalho Poético


2 comentários:

Penélope disse...

Aprendi a superar as insônias e fazer delas grandes companheiras, sendo assim as venci!!!
Um grande abraço, menina! Eu adoro este canto que tem o nome do meu...

Juliana Lira disse...

Eu que o diga... Ando dormindo pra lá de 3 da manhã.

Milhões de beijos

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