segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Nossos tempos
Ele não tem terno, não tem terra, não tem teto
Ele não precisa de carro alegórico, pois catando sucatas,
Construiu seu carrinho de mão e cata papelão
Ele não precisa de fantasia, pois encontra máscaras em seu dia a dia
Serpentina é para ele a poeira e o vento da esquina
Não se ofusca com os refletores
Sente o sol e sabe suas dores
Há muito esqueceu o que é ritmo musical
Não sabe nem que é carnaval!
Vai pela avenida fazendo parte do bloco dos sujos
Passando pela avenida e pela vida
Sempre empurrando o seu carrinho.
Rosângela Leandro de Souza
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3 comentários:
Triste realidade...
Bom carnaval!
Bjs
Olá Dalva!
Neste universo nem tudo é um mar de rosa, mas feliz de quem mesmo caminhando sobre espinhos, continua na luta, pois sabe ele que tem de sobreviver.
Abraços e tudo de bom.
Bom Carnaval para você.
Bjs
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