Tentei lembrar o alfabeto, fazer crescer as letras, abrir novas palavras no colo das páginas.
Mas nenhum nome tem o teu tamanho.
Tentei ainda escrever-te em todas as linhas: os teus cabelos violentos, os teus passos que nem tocam no som – e até a pornografia perfeita da tua voz.
Mas nenhum nome tem o teu tamanho.
Nem a felicidade tem o teu tamanho.
António de Deus-Rosto
Nenhum comentário:
Postar um comentário