segunda-feira, 9 de março de 2020

Dos meus livros



O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë
de 1847

 


Há sensações que não podem ser explicadas.
Fantasias que não podem ser ditas.
E em tudo isso, "nós".
 


Se olho para essas lajes, vejo nelas gravadas as suas feições.! Em cada nuvem, em cada arvore, na escuridão da noite, refletida de dia em cada objeto, por toda a parte eu vejo a tua imagem! Nos rostos mais vulgares dos homens e mulheres, até as minhas feições me enganam com a semelhança. O mundo inteiro é uma terrível testemunha de que um dia ela realmente existiu, e eu a perdi para sempre.



Oh, meu Deus, é impossível! Eu não posso viver sem a minha vida! 
Eu não posso viver sem a minha alma!



O que me faz viver é ele. Se tudo o mais acabasse e ele permanecesse, eu continuaria a existir; e, se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, eu não me sentiria mais parte do universo.






 





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