domingo, 12 de julho de 2020

Dos meus filmes


Domingo pede um filminho... ou 10!

Se você gosta de cinema clássico, que tal esses filmes japoneses antigos? Super recomendo!


Mostra gratuita no YouTube traz 10 clássicos da era de ouro do cinema japonês

Fundação Clóvis Salgado promove a mostra online Clássicos do Cinema Japonês,

Desde o último dia 18 de junho, estão disponíveis gratuitamente no YouTube 10 clássicos do cinema japonês, produzidos na “era de ouro” da sétima arte, entre o fim dos anos 1940 e início dos anos 1950. A iniciativa vai até o dia 9 de julho e faz parte da mostra Clássicos do Cinema Japonês, promovida pela Fundação Clóvis Salgado por meio do Cine Humberto Mauro.

Produzidos no período pós-Segunda Guerra, os longas retratam a transição da sociedade japonesa entre o tradicional e a modernidade. O release da mostra destaca que as produções se diferenciam do que era produzido nos Estados Unidos por dar foco ao cotidiano comum do Japão, se aproximando à realidade vivida pelos cidadãos e retratando o “banal”.

Os 10 filmes são apresentados com legendas em português e foram selecionados da biografia de quatro importantes diretores japoneses dessa era de ouro: Yasujiro Ozu (1903-1963), Kenji Mizoguchi (1898-1956), Mikio Naruse (1905-1969) e Kinuyo Tanaka (1909-1977).



Abaixo as sinopses e os links de cada filme:

CARTA DE AMOR: Direção: Kinuyo Tanaka
(Koibumi, JAP, 1953) | 12 anos | 98’

Cinco anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Reikichi Mayumi, um homem triste e perturbado, encontra um novo emprego: escrever cartas de amor para outras pessoas. Suas ideias sobre o amor e seus princípios pessoais serão testados quando ele se reencontra com Michiko, sua ex-namorada, uma mulher com um passado sombrio marcado pela guerra e a posterior ocupação de seu país por parte das forças militares norte-americanas. Este clássico melodrama marca a estreia da grande atriz japonesa Kinuyo Tanaka na direção.


PAI E FILHA:  Direção: Yasujiro Ozu
(Banshun, JAP, 1949) | Livre | 108’

Noriko tem 27 anos de idade e ainda vive com o pai, o senhor Somiya, um professor viúvo, que está tentando convencer sua filha a se casar. Só que Noriko, ainda um pouco ingênua para perceber as pressões que a sociedade japonesa lhe impõe, quer continuar cuidando de Somiya.






O SABOR DO CHÁ VERDE SOBRE O ARROZ: Direção: Yasujiro Ozu
(Ochazuke No Aji, JAP, 1952)  | Livre | 115’

Taeko e Mokichi mantêm há anos um casamento arranjado, sem filhos e em boas condições financeiras. Taeko considera seu marido, um executivo de uma empresa de engenharia, enfadonho e desinteressante, e o casal vive à beira de uma crise matrimonial. Sua sobrinha Setsuko, por outro lado, decide não aceitar para si um casamento arranjado e se rebela contra essa tradição. Quando Taeko descobre que Mokichi teve um papel decisivo no comportamento de Setsuko, o casal tem uma briga intensa.



ERA UMA VEZ EM TÓQUIO: Direção: Yasujiro Ozu
(Tôkyô Monogatari, JAP, 1953) | 10 anos | 136’

Um casal de idosos deixa sua filha no campo para visitar os outros filhos em Tóquio, cidade que eles nunca tinham ido. Porém, os filhos os recebem com indiferença, e estão sempre muito atarefados para terem tempo para os pais. Apenas a nora, que perdeu o marido na guerra, parece dar atenção aos dois. Quando a mãe fica doente, os filhos vão visitá-la junto com a nora, e complexos sentimentos são revelados.




SENHORITA OYU: Direção: Kenji Mizoguchi
(Oyû-Sama, JAP, 1951) | 14 anos| 93’

Inspirado no romance Ashikari, de Junichiro Tanizaki, um dos mestres da literatura moderna japonesa, o filme acompanha a vida de mulheres da alta sociedade no Japão. Oyu é uma bela e talentosa jovem que se casa, tem um filho e perde o marido antes de completar 21 anos. Sinnosuke está apaixonado por ela, mas a tradição familiar a impede de se casar de novo.





CONTOS DA LUA VAGA: Direção: Kenji Mizoguchi
(Ugetsu Monogatari, JAP, 1953) | 12 anos | 97’

Japão, século XVI. A guerra civil destrói casas e famílias, transforma os homens, cada vez mais brutalizados. Genjuro e Tobei querem o lucro e a glória, o primeiro produzindo cerâmicas, o segundo projetando ser samurai.







A MÚSICA DE GION: Direção: Kenji Mizoguchi
(Gion Bayashi, JAP, 1953) | 12 anos | 85’

No período pós-guerra, no distrito de Gion, em Kyoto, a geisha Miyoharu aceita a jovem Eiko, de apenas 16 anos, como aprendiz.








BATALHA DAS ROSAS: Direção: Mikio Naruse
(Bara Kassen, JAP, 1950) | 12 anos | 101’
No Japão, após a morte do Sr. Masago, sua esposa, Satomi Masago, perde a empresa de cosméticos da família para o sr. Mogy devido à enorme quantidade de dívidas contraídas por seu marido. O sr. Mogy chantageia a irmã de Satomi para que ela se case com ele em troca de não mandar Satomi para a cadeia. Satomi entende equivocadamente que a irmã está tendo um caso com seu inimigo e funda uma empresa de cosméticos para competir com a de seu rival, tornando-se uma grande executiva e jurando vingança a quem afastou sua família dos negócios.


RELÂMPAGO: Direção: Mikio Naruse
(Inazuma, JAP, 1952) | Livre | 87’

Kiyoko (Hideko Takamine) é uma jovem que trabalha como guia turística em Tokyo. Kyoko deseja algo mais da vida do que um casamento negociado pela família, o que desagrada muito sua mãe e gera muitos conflitos.







IRMÃO, IRMÃ: Direção: Mikio Naruse
(Ani Imôto, JAP, 1953) | 12 anos | 86’

A família de Akaza passa por uma grave crise. Depois de ter perdido seu emprego, ele e sua família sustentam-se com uma pequena loja de sorvetes numa vila rural não muito distante de Tóquio. Para tornar as coisas ainda piores, a filha mais velha da família, Môn, volta grávida de Tóquio, onde trabalhava, após um caso com um jovem estudante. A gravidez e a reputação de Môn, uma jovem que nunca se adaptou à moral de sua cidade, interferem na vida de toda a família.










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