Antes que anoiteça, e já anoiteceu, busco reencontrar-me com as palavras. Inútil. Partiram. Todas. Um riso baixo ecoa da janela. Abro-a. E lá estão elas, as minhas palavras, escondidas no canteiro de hortênsias cor-de-rosa, zombando da minha aflição. Se acaso se escondessem por entre as hortênsias azuis, seria menor a minha sensação de abandono e solidão?
Márcia Maia
Imagem via Piterest
2 comentários:
Olá, Dalva!
Por vezes, as palavras nos escapam.
Só nos resta calar e aguardar que retornem.
Um abraço,
Sônia
Oi, Sonia!
Bem-vinda por aqui! Grata pela visita, pelo comentário! Volte sempre, a casa é sua!
Abraços!
Dalva
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