Aninhados num beiral, os pássaros empreendiam um vai-e-vem constante. Voavam por toda a cidade procurando dores e tristezas. Usavam-nas para construir os ninhos onde viriam a eclodir ovos cheios de amor e alegria, os quais mais tarde se haveriam de espalhar pelos céus para beijar os olhos daqueles que tinham coragem de olhar para cima e continuar a sonhar.
Fernando Guerreiro
Crédito da imagem: Pintura em arte de rua - Lisboa, de J. de Montaigne
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