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“Eu quis escrever livros desde que me lembro de mim. Antes de aprender a ler, quando me contavam história - e em minha casa contavam-se muitas -, achei que aquele deveria de ser o melhor dos brinquedos.
Era o jogo que eu queria jogar quando fosse adulta: inventar gente (na minha invenção eram todos minúsculos, eu é que mandaria neles) e brincar com palavras,
sua música vibrando em meu pensamento ou pronunciadas em voz alta quando achava que ninguém podia ouvir.
- Está de novo falando sozinha, filha?
- Não, mãe, eu estava só cantando.”
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Lya Luft
in “Mar de Dentro"
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“Eu quis escrever livros desde que me lembro de mim. Antes de aprender a ler, quando me contavam história - e em minha casa contavam-se muitas -, achei que aquele deveria de ser o melhor dos brinquedos.
Era o jogo que eu queria jogar quando fosse adulta: inventar gente (na minha invenção eram todos minúsculos, eu é que mandaria neles) e brincar com palavras,
sua música vibrando em meu pensamento ou pronunciadas em voz alta quando achava que ninguém podia ouvir.
- Está de novo falando sozinha, filha?
- Não, mãe, eu estava só cantando.”
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Lya Luft
in “Mar de Dentro"
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4 comentários:
Eu tb tinha esse mesmo desejo...
Bjus
Oi, Georgia!
Creio que esse desejo nasce em todas nós que amamos a leitura... a magia do mundo das palavras toma conta de nós, e daí vai:
"Surdo, subterrâneo rio de palavras me corre lento pelo corpo todo..." (Eugénio de Andrade)
E nasceu o desejo!
Beijos, e obrigada pelo comentário e pela visita!
Cara amiga, adoro a Lya Luft, me identifico muito com a escrita dela. Já li este livo Mar de dentro que é um dos mais bonitos que ela já escreveu. Bonita postagem em homenagem a esta gande escritora. Bjs.
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