.
.
"Nas cartas que se escrevem e não chegam ao destino, o que ficou dito tem o eco do que nunca será esquecido: a voz que se ouviu numa paragem do tempo, e atravessa o centro da memória numa inquieta procissão de sombras.
Pudessem os arcos do horizonte abrir-se como um lamento de pombas; ou este sonho fechar-se com o correr da cortina de um último acto: nunca os dedos amados irão soletrar a frase do crepúsculo, soltando da sua música um enxame de sílabas.
E o azul enche a garrafa do céu para que as aves se embriaguem no púlpito do infinito, arrastando no seu voo uma cinza de imagens."
.
Nuno Júdice
.
"Nas cartas que se escrevem e não chegam ao destino, o que ficou dito tem o eco do que nunca será esquecido: a voz que se ouviu numa paragem do tempo, e atravessa o centro da memória numa inquieta procissão de sombras.
Pudessem os arcos do horizonte abrir-se como um lamento de pombas; ou este sonho fechar-se com o correr da cortina de um último acto: nunca os dedos amados irão soletrar a frase do crepúsculo, soltando da sua música um enxame de sílabas.
E o azul enche a garrafa do céu para que as aves se embriaguem no púlpito do infinito, arrastando no seu voo uma cinza de imagens."
.
Nuno Júdice
.
4 comentários:
Olá!
Indiquei um selo para seu blog, fique a vontade para pegá-lo, mas sinta-se homenageada por mim essa é a intenção ok?
beijos
Olá Dalva,
Obrigada pela visita e pelas palavras gentis. Estou conhecendo seus espaços aos poucos e gostando muito!
Oi, Cris!
Obrigada pelo carinho do selinho... vou já busca-lo. Tua amizade é uma homenagem prá mim!
Beijos!
Oi, Miriam!
Que bom que vc veio!
Sinta-se sempre a vontade aqui nesse nosso espaço!
Beijos!
Postar um comentário