.
.
“ A casa onde eu nasci, embora já não seja minha, permanece intacta em mim
como a escultura de uma caravela em uma garrafa: uma casa dentro da memória.
Nunca mais foi como aquele o cheiro de lençóis limpos nem o aroma das comida,
a música das vozes amadas e o crepitar das lareiras,
nunca mais a mesma sensação de acolhimento,
nunca mais pertencer a nada com tamanha certeza.”
.
Lya Luft
in “Mar de Dentro”
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário