quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A prisão do apego

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"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
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Miguel Sousa Tavares

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6 comentários:

Sabrina disse...

Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa

Sandra disse...

Vim retribui a sua visita no blog uma interação de amigos.
Passe lá e pegue o selinho de 100 seguidores.
Com muito carinho
Sandra

Rosângela Cunha disse...

Esse texto de Miguel
Sousa Tavares
é simplesmente fantástico!


"Não perdi nada, apenas a
ilusão de que tudo podia
ser meu para sempre."

É mesmo o máximo esse trecho,
profundo, mexe demais comigo.

Dalva Nascimento disse...

Sandra, querida... me espera! To meio atrasada, mas vou lá buscar o selinho...

Carinho!

Dalva Nascimento disse...

Sabrina,

Obrigada pela presença poética... Fernando Pessoa é um brinde!

Bjs.

Dalva Nascimento disse...

Rosangela,

que bom que partilhamos a admiração por esse texto...

Um beijo, querida!

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