A Surpresa
Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho
e se surpreendido consigo próprio.
Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado.
A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de:
alegria de ser.
Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna:
ah, então é verdade que eu não me imaginei,
eu existo.
Clarice Lispector
4 comentários:
Oi Dalva
Gosto dos seus "clariceares" rs
todos temos um pouquinho do tal narcisismo , e cada dia estou mais surpresa como o que vejo rsrs
olha , sem sua autorização rebloguei um post seu esse mes é de aniversário do blog , estou acarinhando os amigos que me acarinham também rsrs
é só um carinho ok?
fique bem amiga
deixo abraços
Olá, Dalva
Venho do blog da Lis (Flor de lis) que indica este blog como merecendo ser visitado.
Seguindo o conselho da amiga Lis vim até aqui conhecer seu espaço. Gostei. Vou fazer-me sua seguidora e se vc fizer o mesmo dar-me-á muito prazer.
Gosto muito de Clarice Lispector. Tem textos óptimos.
Concordo com o que ela diz aqui: que o facto de nos olharmos ao espelho não representa narcisismo; é a forma de termos a certeza de que existimos.
Muito bom.
Bom fim de semana. Beijinhos
Os espelhos são sempre reveladores, e vão além a aparencia, podemos usá-los como trampolim para mergulhar no fundo de nós.
Lindo seu Blog dalva, a indicação da Lis foi perfeita.
se desejar conhecer o meu e seguir-me também será um prazer.
Bom fim de semana
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