"E havia objetos que não se pareciam com nada na arte ocidental, objetos que só podiam ser descritos como "brinquedos", pequenos animais e mendigos entalhados, chamados "netsuquês", que você podia segurar com os dedos.
(...) Eram todas coisas para se pegar com a mão, coisas para agregar texturas.
(...) Tato apaixonado, descoberta das mãos, coisas envolvidas amorosamente, plus caresse."
texto de " A lebre com olhos de âmbar", de Edmund de Waal
Crédito da imagem: coleção de netsuquês, herdade por Edmund de Waal. As 264 miniaturas japonesas foram o ponto de partida do artista plástico para recriar a história de sua família, retratada em "A Lebre com Olhos de Âmbar"
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