quarta-feira, 7 de novembro de 2018




Para ti amigo, eu tenho sempre tempo. Terei sempre o meu relógio parado para ti, o tal relógio que esquecemos numa qualquer gaveta, e que acaba por parar, pois esse é o meu tempo para ti, o relógio que não marca o tempo útil.
Para ti, quer estejas bem ou não, serei sempre o mesmo, terei sempre a ternura que guardo ainda da porção amorosa de mim, que saiu ilesa à própria indelicadeza alheia.

Filipe Sá Carneiro

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