Hoje de tarde estava zanzando pelo mato que chamo de jardim, quando uma folha de embaúba caiu ao meu lado. Não sei se vocês conhecem folha de embaúba. É um troço bem grande, não dá pra quebrar a cabeça, mas dá susto. O bicho preguiça come quase que exclusivamente as folhas de embaúba. Identifico-me com o bicho preguiça, especialmente na quarentena. Mas ia me esquecendo o que me levou a escrever este post e o que levou a folha de embaúba a cair ao meu lado. É outono!
Amo outono e suas tardes primaveris e suas noites invernais. O outono é a quarentena das estações, nos deixa contemplativos, presos a nossos pensamentos, nos prepara para o inverno, e nos faz insones a escrever besteiras de madrugada, uma típica madrugada de outono, sem a febricitação do verão que ficou para trás como uma grande onda que finalmente chegou na areia.
E é no outono que podemos escrever a palavra febricitação, sem a menor febricitação.
Amo outono e suas tardes primaveris e suas noites invernais. O outono é a quarentena das estações, nos deixa contemplativos, presos a nossos pensamentos, nos prepara para o inverno, e nos faz insones a escrever besteiras de madrugada, uma típica madrugada de outono, sem a febricitação do verão que ficou para trás como uma grande onda que finalmente chegou na areia.
E é no outono que podemos escrever a palavra febricitação, sem a menor febricitação.
Fred Coutinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário