domingo, 16 de novembro de 2008

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Gostar de mim na perda, quando a vida me fecha uma porta, sem nenhum aviso ou explicação...
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Gostar de mim quando erro, quando fracasso, quando não dou conta,
quando não faço bem feito
e ainda encontro quem me critique ou zombe de mim por eu ter sido apenaso que sou:
- limitado, vulnerável, imperfeito, humano.
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Gostar de mim no fundo do poço,
cabeça a mil, coração a zero,
e ainda assim ser capaz de ouvir
e respeitar as referências do meu próprio corpo como um amigo fiel, atento e carinhoso...
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Eu me relaciono com as outras pessoas do mesmo modo como eu me relaciono comigo...
Se eu me amo, não sei te odiar...
Se eu me odeio, não sei te amar...
e eu me desprezo, não sei te respeitar...
Se eu me respeito, não sei te desprezar...
Como eu te aceitar, se eu me rejeito?
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Celebro no amor a mim mesmo o nascimento do amor pelo meu próximo!
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Geraldo Eustáquio de Souza

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