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Da grande página aberta do teu corpo
sai um sol verde um olhar nu no silêncio de metal
uma nódoa no teu peito de água clara
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Pela janela vejo a pequenina mão de um insecto escuro
percorrer a madeira no momento intacto
meus braços agitam-se como uma bandeira em brasa ó favos de sol
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Da grande página aberta sai a água de um chão vermelho
e doces saem os lábios de laranja beijo a beijo
o grande sismo do silêncio em que soberba cais
vencida flor.
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António Ramos Rosa
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6 comentários:
Coloridamente poético.
Sempre me encanto aqui com tuas novidades lindas e bnbem diferentes!beijos,chica
Belíssimas imagens...adorei.
abraços
de luz e paz
Hugo
Mas bah, Dalva.
Lindos o texto e as imagens, lamentavelmente o link é só para convidados.
Abração.
Fabuloso este post!
Bjs
Que texto lindo!
Há muito otimismo aqui.
Milhões de beijos
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