Você não entende porque a gente chora diante da beleza?
A resposta é simples.
Ao contemplar a beleza, a alma faz uma súplica de eternidade.
Tudo o que a gente ama a gente deseja
que permaneça para sempre.
Mas tudo o que a gente ama existe
sob a marca do tempo.
Tudo é efêmero.
Efêmero é o por do sol, efêmera é a canção,
efêmero é o abraço,
efêmera é a casa construída para o resto da vida.
A gente chora diante da beleza
porque a beleza é uma metáfora
da própria vida.
Rubem Alves
Depois do grande impacto da tristeza, depois que a onda de dor me faz tremer os joelhos, chega-me uma outra constatação cruel: os golpes continuam: é perda... atrás de perda... atrás de perda. É como um efeito dominó: não foi só a pessoa que eu amo que partiu - foram-se embora também nossos sonhos, nossos projetos. Os planos que fizemos nunca se tornarão realidade. As esperanças que tínhamos se foram. Todo o futuro que imaginamos não acontecerá.
3 comentários:
Olá Dalva Bom Dia!
É uma realidade o que disse... Na falta da companhia que se foi, se vão alguns dos projetos a dois que fora elalaborados com carinho... Mas a muitos dos que foram planejados, quem ficou, pode realizar para sua alegria e analtecer o nome de quem foi.
Abraços e um otimo final de semana.
Que bom que você me encontrou, Dalva! Seja sempre bem-vinda ao Prisioneiros em liberdade. E pode deixar que venho buscar inspiração aqui, no seu Infinito particular. Um abraço grande Leticia Myrrha
Dalva, recomecar é muito difícil.
É preciso dar tempo.
Concordo com as palavras do Jota: quem ficou, pode ir em busca dessa realizacao.
Quem sabe teria que ser vc a realizar aquilo que planejaram juntos?
Um grande beijo
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