O amor deixa-nos sempre em alarme.
Alarma-nos quando começa, ou quando não é correspondido; alarma-nos enquanto dura, e mesmo que seja correspondido; alarma-nos quando acaba e nos dói; e continua a alarmar-nos mesmo que tenham passado mil anos desde o dia em que acabou.
Domingos Amaral, "O retrato da mãe de Hitler, Lisboa, 1945"
Crédito da imagem: arte de Odd Nerdrum
Nenhum comentário:
Postar um comentário