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"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!"
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Eduardo Galeano
in "O Livro dos Abraços"
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"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!"
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Eduardo Galeano
in "O Livro dos Abraços"
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2 comentários:
Querida Amiga,
Lindos o texto e a foto.
Apetece-me comentar assim:
Quando você se encontra diante de algo, que representa o infinito (uma paisagem a perder de vista no alto duma montanha, o mar sem fim, um céu com estrelas numa noite de luar, etc.), está olhando para algo tão grande, que o seu pequeno ego perde a importância no processo. Está considerando a ETERNIDADE, e a sua vidinha é apenas um parentesis nessa eternidade.
Muitos parabéns.
Um grande abraço
José António
José Antonio,
Diante da majestade da Criação e do imenso amor de Deus cabe-nos apenas a humilde adoração!
Grata por teu carinho e comentário!
Grande abraço!
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