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Sempre estremeço ante a poesia.
A amendoeira, os pássaros, o bosquezinho onde você está, as flores que você não vê, a janela aberta sobre a qual eu me debruço
e sonho que você está encostado em meu ombro,
as vezes em que sua fotografia parece triste.
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Mas quero escrever, sobretudo eu quero escrever uma espécie de longa elegia para você.
Talvez não em poesia. Nem em prosa, talvez.
Quase com certeza num tipo de prosa especial.
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E, por fim, quero manter caderno de notas para ser publicado algum dia. Só isso. Nem novelas, nem histórias de problemas, nada que não seja simples e transparente.
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Katherine Mansfield
Diário - 22.01.1916
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Sempre estremeço ante a poesia.
A amendoeira, os pássaros, o bosquezinho onde você está, as flores que você não vê, a janela aberta sobre a qual eu me debruço
e sonho que você está encostado em meu ombro,
as vezes em que sua fotografia parece triste.
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Mas quero escrever, sobretudo eu quero escrever uma espécie de longa elegia para você.
Talvez não em poesia. Nem em prosa, talvez.
Quase com certeza num tipo de prosa especial.
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E, por fim, quero manter caderno de notas para ser publicado algum dia. Só isso. Nem novelas, nem histórias de problemas, nada que não seja simples e transparente.
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Katherine Mansfield
Diário - 22.01.1916
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4 comentários:
Que lindo! Não conheço o diário da Katherine Mansfield: e ela é uma das minhas autoras prediletas. Obrigada por me mostrar, Dalva. Beijo!
O dom de alcançar a poesia na beleza das coisas simples é a marca de Katherine! Boa semana prá ti, Janaina!
Beijos!
Singelo poema de Mansfield, essa pouco conhecida poetisa,
tudo dela é carregado de beleza e significado,
é mesmo um encantamento, como sugere o marcador!
bj
Ester,
Ela é mesmo encantadora!
Partilhamos desta admiração!
Beijos!
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